Eu teria sempre aquele olhar, que de tão brilhante, fosso confundido com estrelas, no momento em que provocam sinfonias no espaço.
Queria que tivesse em todas as galerias, em todos os jornais e revistas, imagens da minha história
"E me atirava do alto na certeza de que alguém segurava minhas mãos,
não me deixando cair. Era lindo mas eu morria de medo. Tinha medo
de tudo quase: cinema, parque de diversão, de circo, cigano..."
(BIVAR, Antônio)
E que no instante correto, no ponto certo, entre todas as vidas que acolhi e deixei que fossem parte de mim, acontecesse comigo, - como um espaço de tempo que só acontece entre o mito e a realidade - o meu rito de passagem... a minha passagem para o infinito.
"Aquela gente encantada que chegava e seguia. Era disse que eu
tinha medo. Do que não ficava para sempre". (BIVAR, Antônio)
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